18/Nov/2024

Segundo a Pesquisa de Estoques divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estoque de produtos agrícolas no País totalizou 87,9 milhões de toneladas ao fim do primeiro semestre de 2024. Em relação ao mesmo período de 2023, houve alta de 15,5%. Houve expansão nos estoques de milho (91,4%) e arroz (2,4%), mas quedas na soja (-7,8%), trigo (-19,4%) e café (-2,8%). Esses produtos somam 96,1% do total estocado entre os itens monitorados pela pesquisa, enquanto os 3,9% restantes são compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes. Os estoques de soja somaram 43,3 milhões de toneladas, seguidos pelos estoques de milho (32,7 milhões), arroz (5,0 milhões), trigo (2,6 milhões) e café (0,8 milhão).

A capacidade útil disponível no Brasil para armazenamento agrícola foi de 222,3 milhões de toneladas em estabelecimentos ativos no primeiro semestre de 2024, 5,4% maior do que o resultado do semestre anterior. O número de estabelecimentos ativos foi de 9.424 mil locais, um acréscimo de 3,5% ante o segundo semestre de 2023. Houve aumento no número de estabelecimentos em todas as Regiões: Norte (24,0%), Centro-Oeste (5,5%), Sudeste (0,2%), Sul (1,3%) e Nordeste (3,3%). O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.444). Mato Grosso possui a maior capacidade de armazenagem do País, com 59,2 milhões de toneladas.

Quanto à capacidade útil armazenável, os silos somaram 117,5 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2024, o que representa 52,9% da capacidade útil total. Em relação ao segundo semestre de 2023, a capacidade dos silos cresceu 6,8%. Os armazéns graneleiros e granelizados atingiram 70,9 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 36,4% de toda a armazenagem nacional. Houve expansão de 4,0% na capacidade ante o semestre anterior. Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 23,9 milhões de toneladas, uma fatia de 10,7% da capacidade total do País. O resultado representou um aumento de 3,3% em relação ao segundo semestre de 2023. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.