31/Oct/2024

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, explicou que não houve rejeição ao pedido de reconsideração apresentado pela Petrobras, relativo à atividade de perfuração no bloco FZA-M-59. A área fica a cerca de 500 Km da Foz do Rio Amazonas, na Margem Equatorial. O que teve foi um pedido de informações sobre uma base que a Petrobras está propondo fazer na região da possível área de exploração no Foz do Amazonas, mas não teve rejeição. O Ibama enviou à Petrobras, no dia 25 de outubro, ofício solicitando esclarecimentos e complementações sobre o Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF), relativo ao licenciamento ambiental da atividade de perfuração marítima no bloco. Em maio do ano passado, o Ibama rejeitou o pedido de licença para exploração de petróleo na área.

A Petrobras havia apresentado Belém (PA) como base de atendimento a uma eventual emergência, como vazamento, a 870 quilômetros de distância do bloco. Esse foi o ponto central para a rejeição do pedido. A Petrobras já apresentou uma outra proposta para o Ibama, que está em análise. A ideia é montar a base em Oiapoque (AP), a cerca de 150 quilômetros de distância do local da eventual perfuração. A equipe do Ibama entende que ainda não dá para rever aquele pedimento que resultou na rejeição da licença, enquanto não houver um detalhamento do que é essa base, como é que essa base vai funcionar. Estão se pedindo complementações. As informações solicitadas incluem a quantidade de pessoas que vão trabalhar na base; a necessidade de helicóptero e lanchas; tempo de funcionamento e a presença de profissionais como veterinários. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.