11/Oct/2024
O dólar oscilou em margens estreitas até fechar próximo da estabilidade ante o Real nesta quinta-feira (10/10), numa sessão marcada pela liquidez reduzida e pela ausência de notícias que movimentassem as cotações de forma mais intensa, com a moeda norte-americana apresentando sinais mistos no exterior. O dólar fechou em leve baixa de 0,04%, cotado a R$ 5,58. Em outubro, a divisa acumula elevação de 2,49%. Um dos principais pontos de atenção, o índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos subiu 0,2% em setembro, levemente acima do 0,1% projetado por economistas. Nos 12 meses até setembro, o índice avançou 2,4%, ante os 2,3% projetados.
Para alguns profissionais do mercado, o resultado corroborou a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) tende a cortar os juros em apenas 25 pontos-base em novembro; e não em 50 pontos-base, como fez em setembro. Neste cenário, o dólar à vista marcou a cotação máxima de R$ 5,60s (+0,32%) após a divulgação do CPI, mas logo depois migrou para o território negativo, registrando a mínima de R$ 5,56 (-0,37%). Da máxima para a mínima a oscilação foi de apenas -0,69%, uma indicação do quanto a moeda operou em margens estreitas.
Chamou atenção o baixo fluxo de moeda e a falta de notícias que pudessem conduzir ajustes maiores de preços. No exterior, o dólar se mantinha perto da estabilidade ante uma cesta de divisas fortes e tinha sinais mistos em relação a moedas de emergentes. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,03%, a 102,850. O Banco Central vendeu todos os 14.008 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 1º de novembro de 2024. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.