02/Oct/2024
O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, expuseram o dilema que o País enfrenta em relação aos produtos chineses. Eles ressaltaram que o mundo está “endurecendo” nas relações com a China. Mas também destacaram a necessidade de ter pontes com asiáticos e norte-americanos. O Brasil tem uma característica diferente porque é um grande exportador de alimentos, e a China é o maior cliente do Brasil na importação de alimentos.
O Brasil sempre teve um comércio internacional bem distribuído entre os diversos blocos econômicos do mundo e deve se manter assim. O vice-presidente da República recordou que a China é o maior parceiro comercial do Brasil e que os Estados Unidos lideram os investimentos no País. Assim, é preciso ter pontes com os dois países. Em 2023, o comércio bilateral entre Brasil e China bateu o recorde histórico de US$ 157 bilhões. Líderes da indústria têm pressionado por elevação de impostos sobre importações da Ásia. Uma demanda ainda sem previsão para análise da Câmara de Comércio Exterior (Camex) é a retomada da taxa de 35% na importação de carros elétricos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.