02/Oct/2024
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) ficou estável em setembro em relação a agosto, em 107,8 pontos, após três quedas seguidas, mantendo-se abaixo dos 110 pontos. O patamar é considerado uma incerteza moderada. Na métrica de médias móveis trimestrais, o indicador caiu 1,0 ponto, para 108,6 pontos. Após três meses em queda, o Indicador de Incerteza Econômica mostrou estabilidade em setembro. A análise dos dados diários revelou uma queda no indicador até meados do mês, possivelmente impulsionada pelos resultados positivos da atividade econômica.
Na segunda quinzena de setembro, no entanto, o índice voltou a subir, pressionado pelas discussões sobre a política monetária dos próximos meses e pelo agravamento do conflito no Oriente Médio. Os debates em torno da trajetória da taxa de juros e da inflação, que já vinham afetando o componente de Expectativas, continuaram alimentando ruídos de incerteza nos últimos dias, neutralizando a queda registrada na primeira metade do mês pelo IIE-Br. O IIE-Br é formado por dois componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; e o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA.
O componente de Mídia do IIE-Br recuou 0,1 ponto em setembro, para 106,0 pontos, o menor nível desde março deste ano (105,6 pts.), contribuindo negativamente com 0,1 ponto para a queda do índice agregado. O componente de Expectativas subiu pela quinta vez seguida, agora em menor ritmo, em 0,1 ponto. O indicador registra, em setembro, 111,5 pontos, maior nível desde junho do ano passado (116,8 pontos); sua alta contribui positivamente com 0,1 ponto para o resultado do IIE-Br no mês. A coleta do Indicador de Incerteza da Economia brasileira é realizada entre o dia 26 do mês anterior ao dia 25 do mês de referência. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.