27/Sep/2024
De acordo com dados da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2023, divulgada nesta quinta-feira (26/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção brasileira de madeira em tora oriunda de florestas plantadas alcançou um recorde de 173,138 milhões de metros cúbicos em 2023, alta de 2,9% em relação ao ano anterior, somando R$ 19,404 bilhões em valor de produção, aumento de 18,1% em um ano. A produção de madeira em tora para papel e celulose na silvicultura alcançou um ápice de 113,1 milhões de metros cúbicos, alta de 3,0% ante 2022. A produção de madeira em tora para outras finalidades somou 60,1 milhões de metros cúbicos, aumento de 2,6%.
Nos últimos quatro anos ocorreu um crescimento de 28,9% na produção de madeira em tora para papel e celulose, já a madeira em tora para outras finalidades cresceu 8,6% no mesmo período. O Brasil é o maior exportador mundial de celulose, com 19,1 milhões de toneladas exportadas em 2023. Na silvicultura, o valor de produção de madeira em tora para papel e celulose somou R$ 11,7 bilhões. A madeira em tora destinada a outras finalidades totalizou R$ 7,7 bilhões. A produção de carvão vegetal somou 6,8 milhões de toneladas em 2022, com valor de produção de R$ 7,5 bilhões. No caso da lenha, a quantidade produzida foi de 55,7 milhões de metros cúbicos, com valor da produção de R$ 4,3 bilhões. No grupo de produtos não madeireiros da silvicultura, a casca de acácia-negra somou 99 mil toneladas e R$ 58,9 milhões em valor de produção.
A resina totalizou 142,2 mil toneladas e R$ 499,7 milhões em valor da produção. As folhas de eucalipto somaram 114,3 mil toneladas e R$ 7,5 milhões em valor da produção. Minas Gerais manteve o maior valor da produção da silvicultura, com R$ 8,3 bilhões, o que representa 26,0% do arrecadado pelo setor. O Paraná ficou no segundo lugar, com R$ 5,1 bilhões em valor de produção da silvicultura. O município de General Carneiro, no Paraná, liderou o ranking municipal de valor da produção da silvicultura, com R$ 577,7 milhões em 2023, seguido por Telêmaco Borba, também no Paraná, com R$ 524,5 milhões, e João Pinheiro, em Minas Gerais, com R$ 575,0 milhões. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.