26/Sep/2024
Na terça-feira (24/09), o ministro Carlos Fávaro recebeu representantes do Corpo de Bombeiros para discutir medidas de enfrentamento aos incêndios florestais nas propriedades rurais. Foi destacada a importância da instituição nas ações de proteção das áreas atingidas e controle do fogo, bem como as possibilidades de parcerias para ampliar as frentes de atuação dos Bombeiros. No âmbito do Ministério da Agricultura, o ministro reforçou as medidas que já estão sendo adotadas. Neste mês, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, autorizou o remanejamento de recursos do Programa de Financiamento a Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis (RenovAgro) do Plano Safra 2024/2025 para uma linha de crédito destinada aos produtores rurais afetados pelas queimadas e que desejam investir na recuperação das áreas com juros reduzidos e maior prazo para pagamento.
Além disso, por meio da formalização de convênios, o Mapa está realizando a aquisição de caminhões pipa equipados com bombas para combate a incêndios que poderão ser disponibilizados aos estados, municípios e consórcios. De acordo com Fávaro, o maquinário deve atuar como um importante aliado na agilidade do combate aos incêndios. E, ainda, uma nova linha de crédito, com juros que podem chegar a 3% ao ano, está sendo desenvolvida para que os produtores rurais possam investir em equipamentos para controlar possíveis focos de incêndio nas áreas rurais. Para isso, a parceria com o Corpo de Bombeiros é fundamental, tendo em vista a necessidade de capacitação e treinamento de brigadas mistas para atuar nas ações de contenção. O Corpo de Bombeiros é o mais capacitado para a formação dessas brigadas, afirmou Fávaro, reiterando que a iniciativa privada também deve se atentar e adotar medidas de contenção dos incêndios florestais a fim de proteger suas propriedades.
O ministro ainda ressalta que, salvo raras exceções que ainda insistem na prática do uso do fogo e devem ser severamente punidas, o produtor rural não adota tal prática pois é a principal vítima das consequências das queimadas. O ano de 2024 já registra, aproximadamente, 50% mais de queimadas, até o momento, em relação ao ano anterior. Cada bioma responde de um jeito e apresenta os focos em períodos diferentes, porém, neste ano, as queimadas se alastraram simultaneamente por todo o País. As mudanças climáticas são uma realidade. E para o produtor rural, de nada adianta todos os ativos, se não tiver clima propício, comentou o ministro. Uma nova reunião será realizada com entre o Mapa, Corpo de Bombeiros e representantes de secretarias de Meio Ambiente para a apresentação de propostas de trabalho conjunto de enfrentamento aos incêndios florestais no País. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.