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24/Sep/2024

Produção agroindustrial tem maior alta desde 2010

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a produção da agroindústria brasileira acumulou um crescimento de 3,3% até julho de 2024, em comparação com igual período de 2023. Trata-se do melhor desempenho para os primeiros sete meses do ano desde 2010, impulsionado pelos segmentos de produtos alimentícios, bebidas e produtos não alimentícios. Em julho, o volume de produção da agroindústria cresceu 3,7% em relação a julho de 2023, registrando a maior alta para o mês desde 2017. A expansão foi puxada pelo crescimento de 2,2% no segmento de produtos alimentícios e bebidas e de 5,6% no segmento de produtos não alimentícios.

O resultado foi favorecido por um efeito calendário positivo, com dois dias úteis a mais em julho de 2024 em relação ao ano anterior. Segundo o FGV Agro, o expressivo desempenho da agroindústria no ano também foi associado ao bom volume exportado pelo setor, que contribuiu para os resultados positivos do período. Além disso, o aquecimento do mercado interno brasileiro impulsionou a produção, beneficiando tanto os produtos alimentícios e bebidas quanto os produtos não alimentícios. No segmento de produtos alimentícios e bebidas, a alta de 2,2% foi impulsionada pelo setor de bebidas, que registrou crescimento de 8,4%, e pelo setor de alimentos de origem animal, com avanço de 7,6%.

A produção de alimentos de origem vegetal, entretanto, caiu 6,4%, afetada pela menor produção de conservas e sucos, óleos e gorduras, arroz e açúcar refinado. No segmento de produtos não alimentícios, destacaram-se os crescimentos nos setores de produtos têxteis (11,2%), insumos agropecuários (8,5%) e produtos florestais (4,7%). Contudo, setores como fumo e biocombustíveis apresentaram retração, com queda de 4,7% e 0,3%, respectivamente, influenciadas por fatores climáticos adversos, especialmente no Rio Grande do Sul, importante produtor de fumo. O setor de insumos agropecuários acumulou um recuo de 7,7% no ano, reflexo da cautela dos produtores nos preparativos para a safra 2024/25 e do impacto de eventos climáticos no Estado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.