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24/Sep/2024

Margem Equatorial: critério ambiental na exploração

Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o Brasil vai continuar realizando leilões de petróleo e não abrirá mão da soberania acerca das decisões sobre onde realizar a exploração, incluindo a Margem Equatorial. A estabilidade, segurança jurídica e previsibilidade para investimentos são prioridades. A previsibilidade fiscal assegura a competitividade do Brasil no cenário internacional. Reforçar o setor de petróleo e gás significa gerar empregos de melhor qualidade e com mais perspectiva para petroleiras e petroleiros. Citando como exemplo a Margem Equatorial, Silveira frisou que o País não vai abrir mão de conhecer e soberanamente decidir sobre a exploração de suas reservas, fazendo a ressalva de que a atividade na região será realizada cumprindo critérios ambientais e sociais. Segundo o ministro, enquanto houver demanda pelo gás e pelo petróleo, o Brasil seguirá nesse mercado.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que no Brasil não há contradição entre a transição energética e a produção de óleo e gás. Ela defendeu novas tecnologias de energia verde, mas frisou que a Petrobras persistirá na exploração de petróleo, inclusive na Margem Equatorial. Segundo ela, a empresa tem "sérias" necessidades de reposição de reservas de óleo e gás e continua trabalhando em prol da exploração e produção offshore na costa do Amapá, na Margem Equatorial. A Petrobras vai seguir explorando e produzindo petróleo e reduzindo a pegada de carbono. Sobre a transição energética, Chambriard afirmou que a sustentabilidade agora é "a palavra de ordem", fazendo menção às tecnologias de sequestro de carbono e hidrogênio cada vez mais verde. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.