19/Sep/2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que nenhum empresário sério do agronegócio deseja queimadas e que esses empresários abem a importância que eles têm na exportação dos produtos agrícolas e exigências internacionais. O presidente afirmou que o cidadão que resolve provocar queimada, seja qual for a razão, está cometendo um crime contra a legislação brasileira, contra a economia brasileira, contra as aspirações do País que quer se transformar num país altamente soberano e respeitado no mundo. Além disso, o presidente afirmou que a questão dos defensivos está sendo discutida. Ele defendeu uma proposta, discutida com lideranças, Embrapa e empresários, sobre o uso dos defensivos agrícolas no campo. Ele se propôs a fazer uma reunião com a bancada ruralista para discutir o assunto e sobre os bioinsumos.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu o agronegócio brasileiro e afirmou que "não podemos achar que é vergonhoso sermos o maior produtor de soja do mundo". O Brasil é um país que possui leis ambientais, cuja potencialidade do agronegócio se faz em 20% do território, com 66% em estado natural e preservado. Defendeu, porém, que todo esse nosso comprometimento com a questão climática não pode afetar algo fundamental para o combate, que é a geração de riqueza do Brasil. O senador citou uma ideia de que comunidades que estão nos biomas possam ter benefício de manter florestas intactas em pé. A ideia é gerar riqueza e fazer com que ela seja melhor distribuída, fazendo com que comunidades que hoje estão nesses biomas possam ter um benefício em manter essas florestas intactas e não precisem se valer delas para se sustentarem.
Ele citou como uma ideia a excepcionalização do teto de gastos dos grandes projetos das Forças Armadas voltados a esses esforços. O presidente do Senado afirmou, ainda, que, em reunião no dia 17 de setembro com o Conselho Federal da Alemanha discutiu um possível obstáculo para exportações brasileiras à União Europeia. A preocupação é com a iminência, em 30 de dezembro de 2024, de ter o obstáculo às exportações brasileiras de commodities e produtos agrícolas em função de uma compreensão da União Europeia acerca de produtos feitos a partir de desmatamento. Evidente, o Brasil é contra desmatamento ilegal e é preciso rechaçar, punir e evitar. Mas, é muito importante o esclarecimento público do Brasil de que supressão vegetal nos termos da lei ambiental, que é rigorosa, não constitui o desmatamento ilegal que precisa ser combatido. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.