16/Sep/2024

Segundo o Ministério da Fazenda, o risco cambial é um dos maiores entraves aos investimentos de longo prazo necessários ao enfrentamento das mudanças climáticas. Na sexta-feira (13/09), ocorreu a 4ª reunião da Força-Tarefa para uma Mobilização Global contra a Mudança do Clima (TF CLIMA). O pano de fundo do encontro é a mobilização para a transferência maciça de recursos para facilitar um novo padrão de desenvolvimento. O governo brasileiro segue no esforço de juntar finanças e dar os meios para implementação de grandes objetivos na área de mudança climática.

Para facilitar o direcionamento de recursos, há uma série de aspectos que podem ser melhorados, e a Força-Tarefa trabalha no diagnóstico e nas recomendações com esse objetivo. Um deles é a moldura regulatória. Há necessidade de mecanismos para mitigar os riscos cambiais. Um tema tratado na Força-Tarefa é a mitigação do risco cambial, que é visto pelos investidores como um dos maiores entraves para investimentos de longo prazo. Outro aspecto mencionado é como fazer com que os países tenham regras que “se comuniquem”, por exemplo, para taxonomia e padrões de supervisão.

Também estão na pauta recomendações relativas a bônus verdes e sustentáveis e o papel de bancos multilaterais de desenvolvimento. O Ministério do Meio Ambiente destacou o potencial das “plataformas de países” para facilitar o trânsito de investimentos. Para o Brasil, pode ser instrumento importante de agilizar investimentos externos para prioridades de clima. Para o Banco Central, a intersecção entre as trilhas financeira e de clima permite a compreensão da forma como são negociados os objetivos e mecanismos internacionais. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.