16/Sep/2024
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apresentou na sexta-feira (13/09) um apelo para o governo rever a proposta de elevação de tributos que recaem sobre o lucro de empresas e acionistas. Entre as medidas para cumprir a meta de zerar o déficit fiscal no ano que vem, a equipe econômica quer levantar R$ 21 bilhões com a elevação das alíquotas da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e dos Juros sobre Capital Próprio (JCP).
A Febraban frisou que a proposta, se aprovada, vai pressionar o custo do crédito. Para a entidade, há disposição do governo em dialogar. A Febraban traçou um cenário de crescimento saudável e consistente do crédito, no embalo do aquecimento do mercado de trabalho e de medidas que favoreceram a oferta de financiamentos, como o marco de garantias. O mercado de crédito cresce a um ritmo de 10,5% em doze meses, no melhor momento desde a pandemia. Além de saudável, é um crescimento consistente.
Ao expressar confiança no empenho do governo em cumprir o arcabouço fiscal, o que ajudaria o Banco Central (BC) na convergência da inflação à meta, a Febraban afirmou que os bancos não querem conviver com juros altos. Nesse sentido, foi salientado que houve uma queda nos spreads, isto é, a diferença entre as taxas cobradas aos clientes e as taxas que as instituições financeiras pagam para captar recursos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.