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11/Sep/2024

Inflação de agosto é a mais baixa desde julho/2023

De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (10/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou agosto com queda de 0,02%, ante uma elevação de 0,38% em julho. A taxa acumulada pela inflação no ano foi de 2,85%. O IPCA acumulado em 12 meses ficou em 4,24%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve redução de 0,14% em agosto, após uma alta de 0,26%. Como resultado, o índice acumulou uma elevação de 2,80% no ano. A taxa em 12 meses foi de 3,71%. Em agosto de 2023, o INPC tinha sido de 0,20%. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários-mínimos e chefiadas por assalariados. A queda de 0,02% do IPCA em agosto de 2024 foi o resultado mais baixo desde junho de 2023, quando recuou 0,08%. Considerando apenas meses de agosto, a taxa foi a mais branda para o mês desde 2022, quando recuou 0,36%.

Em agosto de 2023, a taxa tinha sido de 0,23%. Como consequência, a taxa acumulada em 12 meses arrefeceu, após três meses de avanços consecutivos, passando de 4,50% em julho para 4,24% em agosto. O índice de difusão do IPCA, que mostra o percentual de itens com aumentos de preços, passou de 47% em julho para 56% em agosto. A difusão de itens alimentícios passou de 39% em julho para 49% em agosto. A difusão de itens não alimentícios saiu de 53% em julho para 62% em agosto. O grupo Alimentação e bebidas saiu de uma redução de 1,00% em julho para queda de 0,44% em agosto. O grupo contribuiu com -0,09% para a taxa de -0,02% do IPCA do último mês. A alimentação no domicílio caiu 0,73% em agosto. Ficaram mais baratos a batata inglesa (-19,04%), o tomate (-16,89%) e a cebola (-16,85%). Na direção oposta, houve aumentos no mamão (17,58%), banana-prata (11,37%) e café moído (3,70%). A alimentação fora do domicílio aumentou 0,33% em agosto. O lanche subiu 0,11%, enquanto a refeição fora de casa avançou 0,44%.

Os gastos das famílias com Transportes passaram de uma alta de 1,82% em julho para uma estabilidade (0,00%) em agosto, sem contribuição (0,00%) para a taxa de -0,02% registrada em agosto. Os combustíveis subiram 0,61%. Houve altas no gás veicular (4,10%), gasolina (0,67%) e óleo diesel (0,37%). O etanol recuou 0,18%. As passagens aéreas registraram queda de 4,93% nos preços. O subitem aliviou o IPCA em -0,03%. Na direção oposta, a gasolina exerceu a maior pressão individual sobre a inflação do mês, 0,04%. Seis dos nove grupos que integram o IPCA registraram altas de preços em agosto. Houve deflação em Alimentação e bebidas (queda de 0,44% e impacto de -0,09%) e Habitação (-0,51% e impacto de -0,08%). O grupo Transportes registrou estabilidade de preços (0,00% e 0,00%). Os aumentos foram registrados em Educação (0,73%, impacto de 0,04%), Saúde e cuidados pessoais (0,25%, impacto de 0,03%), Vestuário (0,39% e impacto de 0,02%), Despesas pessoais (0,25%, impacto de 0,03%), Comunicação (0,10%, impacto de 0,00%) e Artigos de residência (0,74% e impacto de 0,03%).

Oito das dezesseis regiões investigadas registraram quedas de preços em julho. O resultado mais baixo foi verificado em São Luís (MA), -0,54%, enquanto o mais elevado ocorreu em Porto Alegre (RS), com aumento de 0,18%. A queda de 2,77% na energia elétrica residencial exerceu o maior alívio sobre a inflação de agosto, uma contribuição de -0,11% para a taxa de -0,02%. Figuraram ainda no ranking de principais impactos negativos sobre o IPCA de agosto a batata-inglesa (-0,06%), tomate (-0,04%), cebola (-0,04%) e passagem aérea (-0,03%). Na direção oposta, a principal pressão partiu da gasolina, com alta de preços de 0,67% e influência de 0,04%. Houve contribuição positiva também da banana-prata (0,02%), plano de saúde (0,02%), mamão (0,02%) e ensino superior (0,02%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.