10/Sep/2024
De acordo com o diagnóstico do B20 Brasil, grupo de engajamento empresarial coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que apresenta recomendações ao G20 Brasil, o mundo precisará de US$ 300 bilhões a US$ 350 bilhões por ano até 2030 para transformar os sistemas alimentares em modelos mais resilientes e sustentáveis. Hoje, somente 4% dos investimentos no clima estão indo para sistemas alimentares e agricultura e apenas 1,7% para países em desenvolvimento. A JBS reforçou que será preciso de dinheiro para fazer essa transformação e fazer com a inclusão dos pequenos produtores.
O primeiro desafio é o acesso a crédito e fazer o sistema mais acessível e romper essa barreira econômica. Outro desafio é parte desse financiamento vir do pagamento por serviços ambientais. O sistema acelerado de ganhos de produtividade na agricultura gerou três desafios: a temática da sustentabilidade, a situação de pobreza de parte de pessoas que trabalham com o setor e a necessidade de elevar ainda mais a produtividade. Será preciso aumentar a produtividade com a adoção das melhores tecnologias, de ciência e assistência técnica inclusiva. Não será possível alimentar mais pessoas se não aumentar a produtividade. Além disso, é necessário um trade como agente de incentivo de melhores práticas produtivas.
Foi defendido também o aprimoramento dos cálculos quanto a emissões de gases de efeitos estufa adequados ao clima e condições do Brasil. O Brasil está posicionado para assumir a liderança mundial, seja em transição energética, seja em segurança alimentar e seja em sustentabilidade. As recomendações do B20 para agricultura se concentram em três eixos com duas ações específicas por eixo. São propostas que servem para todos os sistemas, podendo variar em intensidade e dependendo da velocidade que iremos executá-las. Essas propostas serão levadas ao fórum dos ministros do G20. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.