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06/Sep/2024

Fiagros e o potencial do mercado com a regulação

Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) podem alcançar R$ 400 bilhões em breve ante os atuais R$ 40 bilhões de patrimônio acumulado. Com as regras definitivas para os Fiagros, tudo o que se origina da terra poderá estar dentro deles. Os investidores estão se acostumando ao fato de que o fluxo do Fiagro que não pode ser igual ao fluxo imobiliário, porque trata-se de ciclo de plantio à colheita. Facilmente chegará a R$ 400 bilhões. A regra definitiva para os Fiagros, que deve ser editada ainda neste mês, vai permitir a operação de Cédulas de Produto Rural (CPR) físicas e financeiras. O Fiagro vai poder emular negócios feitos na pessoa física e na pessoa jurídica e vai poder também ser utilizado para investimento em logística. Poderá ser usado para simular seguro usando contratos derivativos.

Além disso, está na mesa a possibilidade de o produtor rural pessoa física ofertar CPR via crowdfunding. A regulamentação específica para os fundos do agronegócio está em desenvolvimento na CVM como anexo VI da Resolução CVM 175, que dispõe sobre a regulação de fundos de investimento. Hoje, os produtos são regidos por regras provisórias, que foram elaboradas em caráter experimental para o desenvolvimento do mercado. As regras estão passando por melhorias para entrega da versão definitiva na próxima reunião de regulação da autarquia. Pela norma provisória, desde sua criação, em 2021, são permitidos três tipos de Fiagros: Fiagro FII (imobiliários), Fiagro FIP (de participações) e Fiagro FIDC (de direitos creditórios). A nova regra vai permitir incluir mais de uma tese de investimento no mesmo Fiagro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.