06/Sep/2024

Segundo a Coface global, a China está posicionada para ampliar sua influência no debate global sobre commodities, especialmente com a transição energética se tornando um tema central nas agendas corporativas, impulsionada pelo crescimento do interesse em práticas de sustentabilidade e ESG. Isso deve beneficiar as empresas locais, proporcionando-lhes uma vantagem competitiva. A transição energética é vista como um impulso que manterá a China como o principal ator no campo de mineração e refinamento até 2040. Além das apostas em carros elétricos, a segunda maior potência global segue no controle da mineração e refinaria, controlando mais de 80% da produção de lítio e 60% do cobalto.

Elas já são balizadores as operações de mineradoras, o refinamento desses metais e carros elétricos. Essa posição promete fortalecer ainda mais as empresas chinesas, que já lideram em operações de mineração, refinamento de metais, produção de veículos elétricos, entre outros. A demanda por metais como cobre, níquel e cobalto deve aumentar significativamente. No entanto, outros grandes players podem ganhar espaço no mercado, especialmente a Arábia Saudita e o Emirados Árabes, que hoje já são players influentes na produção de outras commodities. A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos serão atores-chave nos próximos anos na indústria de mineração e refino de metais.

O principal desafio será a demanda pela transição energética no médio prazo, pois a demanda por muitos deles, como cobre, níquel e cobalto, será multiplicada. Hoje, a produção industrial de metais como lítio, latão e alumínio enfrenta desafios significativos, especialmente na Europa, onde o custo da energia impacta negativamente a produção de metais. Neste contexto, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos emergem como potenciais novos participantes importantes na indústria de mineração e refinamento de metais, diante dos desafios impostos pela transição energética. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.