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02/Sep/2024

FGV: centro de pesquisa focado na crise climática

Diante da urgência em buscar soluções para as consequências da crise climática, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) vai apresentar nesta segunda-feira (02/09) o FGV Clima, um novo centro de pesquisa aplicada da Escola de Economia de São Paulo (FGV EESP), que busca aprofundar a contribuição dos economistas para enfrentar a crise climática. Apesar do tema estar em alta, com repercussão em diversos setores da sociedade, ainda há um vácuo importante nos debates sobre a crise climática: a Economia do Clima. O novo Centro tem um escopo bem definido, além de métodos e linguagem direcionados para levar a economia ao centro desta discussão. A ideia é levar a expertise técnica dos profissionais de Economia para fortalecer a ação climática brasileira e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do País.

A Economia pode fazer muito mais para contribuir com esse esforço coletivo e suas diferentes áreas podem contribuir de variadas formas para a agenda do clima. A crise climática levanta questões relevantes sobre política fiscal, finanças, saúde, emprego, dentre tantos outros temas. Além da produção de conhecimento técnico, o FGV Clima também vai promover a comunicação ampla, efetiva e acessível do conhecimento com stakeholders estratégicos como órgãos do governo, empresas, instituições de pesquisa e sociedade civil. É importante promover o diálogo entre economistas e especialistas de outras áreas que atuam para combater as consequências da crise, mas também é importante a aproximação de diferentes segmentos da sociedade. Em seu primeiro projeto, o FGV Clima estabeleceu uma parceria com o Governo Federal para fornecer apoio técnico na elaboração do Plano Nacional de Transição Energética.

Como parceiro estratégico da Secretaria Nacional de Transição Energética, o Centro apoiará o MME no desenho de uma transição energética efetiva e socialmente justa. O Brasil tem uma oportunidade única de liderar a transição energética global, ao aproveitar seus recursos naturais abundantes para impulsionar um crescimento verde, que não apenas protege o clima, mas também gera desenvolvimento econômico sustentável e inclusão social. A economia pode ser uma poderosa aliada na transição energética justa, ao promover políticas públicas e incentivos que garantam que os benefícios da transição sejam compartilhados por toda a sociedade, especialmente pelos mais vulneráveis, criando um futuro mais equitativo e sustentável para o País. Fonte: Agrimídia. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.