28/Aug/2024
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacou nesta terça-feira (27/08), a abertura de 181 novos mercados para produtos agrícolas brasileiros em 53 países em 20 meses do atual governo. A declaração foi feita em seu discurso na abertura do 11º Congresso Brasileiro de Fertilizantes (CBFer), organizado pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), em São Paulo. Apesar das crises climáticas, das quebras de safra, dos preços das commodities e da arroba do boi achatada, a agricultura brasileira cresceu 15% em 2023, mostrando que essa é a vocação do País. “É o agro que puxa o Brasil para frente e nós temos compromisso com esse agro”, reforçou o ministro.
Além da abertura de mercado, que Fávaro considera parte das metas de boas relações diplomáticas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro citou como conquistas: a linha de crédito dolarizada, sem custo para o Tesouro Nacional e voltada para produtores com hedge e que vendem produtos para exportação, e o Plano Safra recorde. Ele destacou, ainda, que o Brasil é o único País que tem habilitação para vender frango para Israel, além da venda de algodão para o Egito e de açaí para a Índia. Segundo o ministro, já são 54 frigoríficos com habilitação para exportar e novas aberturas de mercados, como o México, para suínos e bovinos, estão em andamento.
Outro destaque de Fávaro foi o crescimento de vendas de café em cerca de 10 vezes, afirmou citando o aumento na demanda chinesa. Ele mencionou, ainda, a rápida reação da defesa agropecuária para o caso de doença de Newcastle no Rio Grande do Sul, além da ausência de gripe aviária em plantéis comerciais no Brasil. Só dois países do mundo não têm gripe aviária em plantéis comerciais, afirmou o ministro. Há 50 anos, o Brasil sonhava com o fim da vacinação da febre aftosa no Brasil e, até maio de 2025, terá reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) do fim da vacinação contra a febre aftosa, acrescentou.
Em seu discurso, Fávaro lembrou também a retomada do processo de valorização e crescimento dos biocombustíveis, com maior competitividade para o etanol brasileiro, além da produção de combustível sustentável para aviação (SAF) e do projeto de lei do Combustível do Futuro (528/2020), assim como a recente isenção de PIS/Cofins para farelo de milho. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.