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16/Aug/2024

Desemprego cai na maior parte dos Estados do País

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (15/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego recuou de forma estatisticamente significativa em 15 das 27 Unidades da Federação na passagem do primeiro trimestre de 2024 para o segundo trimestre. A taxa de desemprego teve elevação em apenas duas Unidades da Federação, mas com variação dentro da margem de erro da pesquisa, ou seja, considerada estatisticamente não significativa: Distrito Federal, de 9,5% no primeiro trimestre de 2024 para 9,7% no segundo trimestre de 2024, e Rio Grande do Sul, de 5,8% para 5,9%. As demais 25 Unidades da Federação ou registraram queda efetiva ou tendência de redução, embora dentro da margem de erro da pesquisa.

Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 7,9% no primeiro trimestre de 2024 para 6,9% no segundo trimestre de 2024. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 7,4% para 6,4% no período. No segundo trimestre de 2024, as maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%), enquanto as menores ocorreram em Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%). O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no segundo trimestre de 2024. A taxa de desemprego foi de 5,6% para os homens no segundo trimestre, ante um resultado de 8,6% para as mulheres. Na média nacional, a taxa de desocupação foi de 6,9% no período. Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 5,5%, muito aquém do resultado para os pretos (8,5%) e pardos (7,8%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 11,5%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 3,6%. No segundo trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi mais elevada nos estados do Piauí (33,0%), Bahia (29,5%) e Alagoas (26,6%). Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (5,8%), Rondônia (7,1%) e Mato Grosso (8,2%). Na média nacional, a taxa de subutilização foi de 16,4% no primeiro trimestre de 2024. A taxa de informalidade foi maior no País, no segundo trimestre deste ano, nos Estados do Pará (55,9%), Maranhão (55,7%) e Piauí (54,6%). Por outro lado, as Unidades da Federação com as taxas de informalidade mais baixas foram Santa Catarina (27,1%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (31,2%).

No segundo trimestre, a taxa de informalidade dos brancos (33,3%) era menor que a de pretos (41,5%) e pardos (43,2%). Quanto ao sexo, a informalidade era maior entre homens (40,0%) do que entre mulheres (36,8%). No total do Brasil, a taxa de informalidade foi de 38,6% no segundo trimestre deste ano. No segundo trimestre de 2024, o Brasil tinha 1,688 milhão de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 2,495 milhões. Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais encolheu 17,3% em relação ao segundo trimestre de 2023.

Houve redução de mais de 10% no número de desempregados por todas as faixas de tempo de procura. Como cai a população desocupada como um todo, há uma redução no número de pessoas que está procurando trabalho nas diversas faixas por tempo de procura. Outras 807 mil pessoas buscavam emprego há pelo menos um ano e a menos de dois anos, 15,2% menos indivíduos nessa situação ante o segundo trimestre de 2023. No segundo trimestre de 2024, 3,605 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 11,0% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,441 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um recuo de 10,2% nessa categoria de desemprego do que no segundo trimestre de 2023. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.