16/Aug/2024
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul não elevou significativamente a taxa de desemprego no Estado. Porém, o fechamento de estabelecimentos empresariais por conta das inundações pode ter desestimulado um aumento na procura por emprego na região num primeiro momento. Isso pode ter freado um aumento mais significativo da procura por trabalho. A taxa de desemprego no Rio Grande do Sul teve variação dentro da margem de erro da pesquisa, ou seja, considerada estatisticamente não significativa: passou de 5,8% no primeiro trimestre de 2024 para 5,9% no segundo trimestre de 2024.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo IBGE. No Rio Grande do Sul, não houve aumento da população ocupada. Por outro lado, também não houve redução significativa. Os indicadores disponíveis apontam um leve aumento na população fora da força de trabalho. No segundo trimestre, houve dispensa de 35 mil trabalhadores no Rio Grande do Sul, uma redução de 0,6% no número de ocupados no Estado ante o primeiro trimestre do ano, variação dentro da margem de erro da pesquisa.
A população desocupada aumentou em 3 mil pessoas, alta de 0,8% em um trimestre, também dentro da margem de erro. A população inativa absorveu mais 91 mil pessoas, aumento de 2,8%, variação tampouco considerada estatisticamente significativa pelo IBGE. Esses movimentos conjugados podem ter contribuído para essa estabilidade relativa da taxa no Rio Grande do Sul. A coleta da Pnad Contínua foi mantida no Estado, sem prejuízo aos resultados, graças a uma mobilização intensa da equipe do IBGE mesmo nos momentos mais críticos da tragédia. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.