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26/Jul/2024

Inflação registra maior alta para julho desde 2021

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 0,30% em julho, após ter avançado 0,39% em junho. Com o resultado, o IPCA-15 registrou um aumento de 2,82% no acumulado do ano. Em 12 meses, a alta foi de 4,45%, ante taxa de 4,06% até junho. A alta de 0,30% registrada em julho pelo IPCA-15 foi a mais acentuada para o mês desde 2021, quando subiu 0,72%. Em julho de 2023, o IPCA-15 tinha registrado queda de 0,07% Os preços de Alimentação e bebidas caíram 0,44% em julho, após alta de 0,98% em junho. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,10% para o IPCA-15. Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve queda de 0,70% em julho, após ter avançado 1,13% no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,25%, ante alta de 0,59% em junho. Os preços dos alimentos no domicílio recuaram 0,70% na apuração de julho. Foi o primeiro recuo desde outubro de 2023, quando a abertura teve deflação de 0,52%.

Com isso, a alimentação no domicílio acumula alta de 4,52% nos últimos 12 meses. A alimentação fora do domicílio avançou 0,25% em julho, desacelerando em relação a alta de 0,59% em junho. A refeição fora de casa passou de 0,51% para 0,23% no período, enquanto o lanche saiu de 0,80% em junho para 0,24% em julho. No acumulado do ano, de janeiro a julho de 2024, a alimentação fora do domicílio apresenta alta de 4,47%. O grupo Alimentação e bebidas, por sua vez, passou de alta de 0,98% em junho, para queda de 0,44% em julho, a primeira variação negativa após oito meses consecutivos de alta. Só o grupo respondeu por uma contribuição negativa de 0,09% para o IPCA-15 como um todo. Contribuíram para esse resultado a ampliação da deflação de cenoura (-0,28% para -21,60%) e cebola (-2,52% para -7,89%), além da troca de sinal no tomate (6,32% para -17,49%). Entre as principais pressões de alta nos alimentos, o IBGE destaca os avanços no leite longa vida (8,84% para 2,58%) e café moído (3,75% para 2,54%), apesar das variações menos intensas na comparação com o mês passado.

Os preços de Transportes subiram 1,12% em julho, após queda de 0,23% em junho. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,23% para o IPCA-15. Os preços de combustíveis tiveram alta de 1,39% em julho, após recuo de 0,22% no mês anterior. A gasolina subiu 1,43%, após ter registrado queda de 0,13% em junho, enquanto o etanol avançou 1,78% nesta leitura, após queda de 0,80% na última. O avanço nos preços das passagens aéreas exerceu a maior contribuição para a alta da inflação apurada pelo IPCA-15 em julho. O grupo Transportes passou de um recuo de 0,23% em junho para alta de 1,12%, uma contribuição de 0,23% positiva para o índice total do IPCA-15, que avançou 0,30%. As passagens aéreas subiram 19,21%, maior contribuição individual positiva, de 0,12%. Os preços dos combustíveis também subiram: 1,39%. A gasolina teve alta de 1,43% na margem, enquanto o etanol avançou 1,78%. O preço do gás veicular recuou 0,25% nesta leitura

Sete dos nove grupos de produtos e serviços que integram o IPCA-15 registraram altas de preços em julho. Os grupos com aumentos foram Habitação (0,49%, com impacto de 0,07%); Artigos de residência (0,24%, com impacto de 0,01%); Transportes (1,12%, com impacto de 0,23%); Saúde e cuidados pessoais (0,33%, com impacto de 0,05%); Despesas pessoais (0,32%, com impacto de 0,03%); Educação (0,06%, com impacto nulo) e Comunicação (0,09% com impacto nulo). Houve deflação em Alimentação e bebidas, recuo de 0,44%, uma contribuição negativa de 0,09% para o IPCA-15 no mês, e Vestuário, queda de 0,08% e impacto nulo para o índice. O resultado geral do IPCA-15 em junho foi decorrente de altas de preços em 10 das 11 regiões pesquisadas. Houve recuo de 0,05% no índice em Recife (PE), enquanto a alta mais acentuada foi registrada em Brasília (DF), +0,61%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.