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24/Jul/2024

G20: países recuam em parte dos objetivos de ODS

O ministro das Relações Exteriores e coordenador do grupo de Desenvolvimento do G20, Mauro Vieira, afirmou que os países não só estão atrasados como também recuaram em parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. O 1% mais rico do mundo ficou com quase dois terços de toda a riqueza gerada desde 2020, segundo dados da Fundação Oxford. A redução da desigualdade é um 17 ODS a serem atingidos até 2030. O ministro participou nesta terça-feira (23/07) do segundo dia de reunião ministerial de Desenvolvimento, que teve como tema "Combate às desigualdades e cooperação trilateral".

Mauro Viera também mencionou que os 10% mais ricos do globo são responsáveis por metade das emissões de carbono no planeta em 2020. A ação contra a mudança global do clima é outro dos 17 ODS. O Brasil criou voluntariamente o 18º ODS, que é a igualdade etno-racial, e o País, que no momento ocupa a presidência do G20, está profundamente comprometido com a implementação dos ODS. É essencial alcançar os objetivos ambiciosos estabelecidos na agenda 2030. Durante o primeiro semestre da presidência de turno brasileira, o grupo de trabalho de Desenvolvimento do G20 dedicou um grande interesse também ao tema prioritário da cooperação trilateral.

O ministro das Relações Exteriores mencionou ainda a elaboração de uma iniciativa de intercâmbio de experiências e boas práticas de cooperação trilateral a ser adotada voluntariamente por países membros do G20, convidados e organismos internacionais, além dos tradicionais modelos bilaterais. O Brasil retomou vários programas com o objetivo de gerar avanços em direção aos ODS, como o Bolsa Família, o Plano Brasil Sem Fome, o Plano de Transformação Ecológica, o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal e o Plano de Aceleração do Crescimento.

Na segunda-feira (22/07), foi publicada a primeira declaração de consenso em nível ministerial do G20 desde o início da guerra da Ucrânia, em fevereiro de 2022. A presidência brasileira no bloco costurou o acordo com os demais integrantes do G20 para deixar o tema dos conflitos geopolíticos fora das declarações conjuntas dos grupos de trabalho. Nela, os países reconhecem que a desigualdade nos e entre os países está na raiz da maior parte dos desafios abordados pela Agenda 2030.

Com o entendimento, formatado na terceira reunião de sherpas (representantes dos chefes de Estado), no início deste mês, ficou acertado que o Brasil passa a emitir comunicados individuais sobre os atuais conflitos globais, o que aconteceu na segunda-feira (22/07). O texto informa que membros do G20 e outros países expressaram seus pontos de vista sobre a guerra na Ucrânia e o conflito na Faixa de Gaza. Os temas serão tratados entre os sherpas até a Cúpula de Chefes de Estado, em novembro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.