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24/Jul/2024

Crescimento global lento impulsiona desigualdades

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou para uma desaceleração no crescimento global, que segue avançando a um ritmo muito menor do que o pré-pandêmico, a 3,2% ao ano, contra a média de 3,8% nos primeiros 20 anos deste século. Períodos de crescimento baixo durando quatro anos ou mais tendem a aumentar a desigualdade de renda em países em quase 20%, e as projeções de crescimento no médio prazo continuam indicando para a maior desaceleração em décadas.

Durante períodos de estagnação, a criação lenta de empregos e o crescimento salarial aumentam o desemprego estrutural e reduzem a parcela da renda de um país que flui para os trabalhadores. Para aumentar o crescimento no médio prazo e combater a desigualdade, os países devem impulsionar a produtividade com medidas para promover a competição e melhorar o acesso a financiamento, sem limitar os ganhos a grandes empresas. Além disso, o FMI recomenda reformas e políticas fiscais progressivas, para ampliar a arrecadação e tirar a pressão de camadas mais vulneráveis da sociedade.

Países em desenvolvimento podem ampliar suas receitas em até 9% do Produto Interno Bruto (PIB) com reformas tributárias "inteligentes". Por fim, foi destacada a necessidade de ampliar uma rede global de segurança financeira para países em vulnerabilidade, como forma de contornar crises ambientais e garantir que o crescimento mundial será uniforme, e não concentrado em grandes economias. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.