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23/Jul/2024

Fávaro critica postura de algumas entidades do Agro

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, defendeu, nesta segunda-feira (22/07), o governo durante reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) ao apresentar os detalhes do Plano Safra 2024/2025, considerando "intolerância" as críticas de uma parcela do agronegócio. "É algo que começa a ficar chato", disse. Fávaro centrou suas críticas em comentários feitos ao atraso do lançamento do Plano Safra, que dessa vez não ocorreu em junho e sim em 3 de julho.

O Plano Safra ficou pronto no dia 26 de junho, só não foi lançado na sequência por uma questão de agenda. Quando vieram as críticas, o presidente Lula até sugeriu que fosse lançado no dia 27 de junho. Fávaro citou nominalmente algumas críticas recebidas, como da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que não esteve presente no evento de lançamento do Plano Safra, e argumentou que o atraso na realização de uma cerimônia em nada afeta o agronegócio brasileiro. O ministro da Agricultura também citou as demandas da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), comparando as que foram apresentadas pela entidade para o Plano Safra 2023/2024 e para o 2024/2025.

A CNA queria R$ 408 bilhões no ano passado e isso foi superado em cerca de 10%. Agora, pediu R$ 580 bilhões. Tem uma diferença, então erraram antes ou agora. Ou pediram pouco ou pediram muito, disse o ministro. Na verdade, a solicitação da CNA neste ano foi de R$ 570 bilhões. Ao detalhar os recursos a serem disponibilizados, Fávaro citou diversas vezes os esforços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para garantir volumes recordes. Além disso, voltou a repetir que não é candidato a “miss simpatia”. O presidente Lula foi decisivo para o maior Plano Safra da história, com R$ 16,3 bilhões de subvenção, afirmou o ministro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.