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10/Jul/2024

Inflação: impacto da alta da gasolina e gás cozinha

A Petrobras anunciou na segunda-feira (08/07), o primeiro aumento do preço da gasolina no ano. O reajuste, também o primeiro da gestão da presidente da estatal, Magda Chambriard, é de R$ 0,20 por litro, ou cerca de 7,8%. O preço para as distribuidoras passou a ser, em média, de R$ 3,01 por litro a partir desta terça-feira (09/07). Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,20 por litro, uma variação de R$ 0,15 por litro de gasolina C.

O reajuste anterior da gasolina havia ocorrido em outubro do ano passado. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem em relação ao mercado internacional era de 18% antes do aumento. Segundo a Petrobras, desde a implementação da nova estratégia comercial, a empresa reduziu seus preços de venda da gasolina para as distribuidoras em R$ 0,17 por litro. A estatal também reajustou para cima o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), sem aumento desde março de 2022. O preço de venda para as distribuidoras passará a ser, em média, equivalente a R$ 34,70 por botijão de 13 Kg, aumento equivalente a R$ 3,10.

Os reajustes anunciados pela Petrobras devem gerar impacto entre 0,18% e 0,21% nas próximas leituras do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A Warren Investimentos elevou sua estimativa para o IPCA de 2024 de 4,10% para 4,28%. O reajuste na gasolina representa impacto de pelo menos 0,13%. O reajuste do GLP deverá elevar o índice em 0,05%. Para a ASA, o impacto dos reajustes deverá ficar em 0,20%, diluído entre as leituras de julho e agosto do IPCA. Com isso, a ASA elevou sua projeção para a inflação de 2024 de 3,9% para 4%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.