03/Jul/2024
O Ministério de Relações Exteriores (MRE) afirmou que a defesa da exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira feita pelo presidente Lula não mancha a liderança ambiental do País no debate internacional. O presidente está levantando esse tema porque tem de ter um certo consenso nacional. O debate sobre a margem equatorial, sobre o petróleo, é um debate muito importante, que precisa ser estimulado no Brasil. A Petrobras tenta, há mais de um ano, reverter a negativa do Ibama para uma licença ambiental à perfuração de um poço no mar do Amapá, na bacia da Foz do Amazonas, uma das cinco que compõem a Margem Equatorial.
Esse debate tem lugar em um contexto em que vários países envolvidos investiram e ainda investem maciçamente em fósseis. Se os Estados Unidos produzem petróleo, se a Noruega produz petróleo, se o Reino Unido produz petróleo, essa lógica deve se aplicar a um grande país em desenvolvimento como o Brasil. Há vários tipos de petróleos no mundo, e nesse rol, o produto brasileiro tem baixa pegada de carbono relativa, sendo mais atraente para a transição energética. Por outro lado, a Agência Internacional de Energia (AIE) prevê alguma queda no consumo mundial de petróleo já a partir de 2025, o que também deve contar para a decisão brasileira. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.