27/Jun/2024
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) avalia que a meta de 3,0% é baixa, mas não pode ser modificada neste momento, mas deve subir no futuro. Chama atenção a possibilidade de alteração da meta de inflação e do intervalo de tolerância com antecedência mínima de 36 meses no decreto publicado nesta quarta-feira (26/06) que estabelece a meta contínua de inflação. A meta de 3,0% não pode ser alterada no momento devido à dinâmica fiscal mais fragilizada. Houve experiências anteriores em que mexer na meta em um contexto de desequilíbrio fiscal levou a uma inflação muito grande. Não seria prudente.
Uma meta de inflação entre 4,0% e 4,5% seria o mais adequado para o País à frente. A alteração da meta de 3,0% para um número maior só pode acontecer em uma conjuntura de contenção fiscal efetiva. É justamente o que não está acontecendo agora. O decreto que estabelece a meta contínua de inflação está bem claro e a diretriz para o não cumprimento da meta, quando a inflação acumulada em doze meses se desvia por seis meses consecutivos do intervalo de tolerância, parece "razoável". Podia ser um pouco menos, contemplando quatro meses de descumprimento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.