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19/Jun/2024

RS: parceria estratégica com BNDES trará resiliência

Novas ameaças de deslizamento no Rio Grande do Sul, por conta do retorno das chuvas, impediram o comparecimento do governador do estado, Eduardo Leite, em evento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio de Janeiro. Também impediu o secretário extraordinário da presidência, Paulo Pimenta, de entrar online no mesmo evento, devido a uma reunião de emergência na Casa Civil.

O governador afirmou que foi preciso tomar a decisão de ficar no Rio Grande do Sul por conta de mais um episódio de muitas chuvas que trazem transtornos a diversos municípios no Estado. Eduardo Leite afirmou que o que está acontecendo no Rio Grande do Sul deverá ser o maior desastre climático do Brasil em termos de extensão territorial, do número de municípios e de todas as regiões que foram atingidas, e também o de maior impacto econômico e financeiro.

O impacto no PIB do Estado, na produção, desde a agropecuária, a indústria, o setor de serviços, a logística que foi comprometida, o aeroporto que ainda está fechado, as estradas que foram bloqueadas, boa parte delas liberadas, mas ainda em caráter emergencial, traz um enorme desafio de reconstrução. Todas as ações estão sendo realizadas em parceria com os municípios, Estado e governo federal. De acordo com o governador, será feita uma parceria estratégica com o BNDES para viabilizar estudos e projetos que possam dar resiliência ao Estado, contando com uma análise ampla das regiões mais afetadas nesse último evento climático.

Serão feitos estudos e projetos com o banco para desenvolver desde os sistemas de proteção a sistemas de alerta robustos para o Rio Grande do Sul, e que pode ser aplicado a outros Estados, que também poderão enfrentar problemas semelhantes com a nova realidade climática. A parceria estratégica com o BNDES, que em breve vai estar formalizada, vai viabilizar esses estudos e projetos. O governo do Rio Grande do Sul poderá estar preparado para o futuro, num grau que será, sem dúvida nenhuma, referência para o Brasil, concluiu Eduardo Leite. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.