19/Jun/2024
Na segunda-feira (17/06), o Governo Federal assinou Protocolo de Intenções para unir esforços para a realização do Projeto de Aceleração Social no estado do Piauí, inicialmente no município de Gilbués (PI), promovendo a inclusão social e produtiva de empreendedores rurais em situação de vulnerabilidade. O objetivo é combater as causas e consequências do processo de desertificação e degradação da terra na região. A iniciativa irá contribuir para o incremento da renda e bem-estar social dos agricultores, a partir do fortalecimento das cadeias produtivas existentes no território e da promoção de ações transformadoras, visando a recuperação de paisagens e ecossistemas.
O documento foi assinado entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o estado do Piauí. A ação foi firmada no Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação, data proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU), há quase 30 anos. Na ocasião, foi reforçado o compromisso do Ministério da Agricultura com a iniciativa e ressaltada a experiência da Pasta como ponto forte na colaboração das ações. O Mapa está de mãos dadas com esse projeto para ajudar com tecnologias, conhecimento e com experiências exitosas.
Há, por exemplo, o Plano ABC, que leva tecnologias e boas práticas, além do Plano Nordeste+Sustentável, que leva assistência técnica ao produtor rural. A ideia é trabalhar de forma integrada para garantir a recuperação da área de processo de desertificação em Gilbués. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pontuou a importância do projeto. É uma política transversal para enfrentar determinados problemas. Estão sendo reunidos ministérios, Embrapa, o Governo Federal e o Governo Estadual, em uma demonstração de que questões complexas só se resolvem com o esforço de todos. O protocolo assinado já entrou em vigor e terá validade pelo prazo de dois anos, podendo ser prorrogado mediante a celebração de termo aditivo. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.