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11/Jun/2024

UE: resultado das eleições é desfavorável ao Brasil

O fortalecimento da extrema direita na União Europeia (UE) pode ter consequências para o comércio do bloco com os demais países, incluindo o Brasil. Hoje, a União Europeia é o segundo maior parceiro comercial do Brasil, ficando atrás somente da China. Se políticas protecionistas ganharem força com o avanço da ultradireita, as exportações brasileiras e os investimentos europeus no Brasil podem ser prejudicados.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os grupos conservadores são nacionalistas e protecionistas. Ou seja, vão se priorizar os laços de comércio entre os países da Europa. Neste sentido, negociações de acordos comerciais, como o acordo entre a União Europeia e o Mercosul, que ainda está pendente de ratificação, fica ainda mais distante. Um dos motivos pela relutância do presidente da França, Emmanuel Macron, era justamente a percepção de que o apoio popular pela abertura estava já despencando e a sua oposição se deve acima de tudo à ascensão de forças nacionalistas.

E agora, depois dessa eleição e da convocação de novas eleições, a posição francesa permanece basicamente inalterada, que é uma posição de oposição total ao acordo. Além disso, a derrota para o partido de Olaf Scholz, na Alemanha, afunda ainda mais a possibilidade de acordo, já que o chanceler era um grande apoiador de um acordo com o Mercosul por ver na medida uma possibilidade de expansão da indústria alemã. Para as relações diplomáticas brasileiras com a União Europeia, os resultados não foram convenientes sob nenhum ponto de vista. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.