07/Jun/2024

A China abriu o mercado para a importação de noz pecã do Brasil e deve, em breve, autorizar a entrada de uva fresca e gergelim brasileiros. As informações são do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que está em missão oficial do governo federal no país asiático. A abertura para noz pecã é muito importante. Também está na ata bilateral a finalização dos processos sanitários para breve anúncio para uva e gergelim. Houve avanço também na finalização do processo de reconhecimento pela China do Paraná e do Rio Grande do Sul como Estados livres de febre aftosa sem vacinação. A análise está pronta e o anúncio deve sair em breve.

Segundo o ministro, ainda há perspectiva para anúncios excelentes nos próximos dias. A missão tem sido muito exitosa. Nesta sexta-feira (07/06), após a reunião com o presidente Xi Jinping, haverá mais uma novidade importante. O protocolo de abertura do mercado chinês para a noz pecã do Brasil foi assinado durante a sétima reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) em Pequim. A expectativa do Ministério da Agricultura é de negócios acima de US$ 1 milhão por ano a partir da abertura de mercado. Além da noz pecã, da uva e do gergelim, o governo federal espera concluir ainda neste ano a abertura do mercado chinês para o sorgo e DDG (grão seco de destilaria, subproduto do etanol de milho) brasileiros, ambos em análise técnica pelas autoridades sanitárias chinesas.

O ministro comemorou também o acordo para compra de 120 mil toneladas, no valor de US$ 500 milhões, de café brasileiro pela rede de cafeterias chinesas Luckin Coffee. Há três anos, a China comprava US$ 80 milhões de café do Brasil. No ano passado, comprou US$ 280 milhões e agora em uma única compra da Luckin Coffee serão US$ 500 milhões em vendas de café brasileiro. Se o País mantiver os US$ 280 milhões do restante do mercado do ano passado, serão praticamente US$ 800 milhões em vendas de café brasileiro, dez vezes mais que há três anos. Uma grande ampliação de mercado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.