06/Jun/2024
As exigências por práticas sustentáveis no agronegócio, atualmente impulsionadas pela União Europeia, podem vir a ser uma demanda da China em um futuro próximo. A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) destacou a importância de o setor agrícola brasileiro se preparar para atender às mais variadas exigências sustentáveis. As exigências que vêm da União Europeia podem se tornar demandas chinesas. Por isso, é preciso aproveitar os instrumentos que estão disponíveis para se preparar. Segundo o Conselho Empresarial Brasil-China, essa necessidade de adaptação e preparação pode vir diante do crescimento da classe média chinesa, que está mais atenta às questões de sustentabilidade.
A classe média é crescente na China, e é muito mais consciente em relação às questões de sustentabilidade. Representantes da indústria de proteína animal afirmaram que os protocolos de exportação de carne bovina para a China já têm contribuído para uma maior sustentabilidade no setor. Segundo a JBS, a exigência de abate de bovinos com até 30 meses trouxe benefícios para a qualidade do rebanho brasileiro e reduziu as emissões de gases do efeito estufa. Três a cada quatro bovinos abatidos no Brasil têm menos de 30 meses. Isso é significativo para a questão das emissões. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.