06/Jun/2024
A Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul declarou que os efeitos das chuvas nas regiões mais afetadas do Estado, como o Vale do Taquari, serão percebidos nas áreas de cultivo por um longo período. Há grandes desafios para reestruturação dos solos no médio e longo prazo. Atividades básicas para reestruturação da agropecuária estão sendo realizadas nesse momento, como por exemplo, a entrega de feno aos produtores de leite do Rio Grande do Sul. A Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) avaliou que deve haver redução nas áreas produtoras.
Há áreas inviabilizadas para a produção agrícola. A suinocultura e a avicultura também precisarão de tempo para voltar ao ritmo normal. Há graves problemas estruturais, com perda de animais e destruição das estruturas. Alguns produtores agropecuários começaram a trocar de atividade, como resultado do impacto das chuvas sobre as operações. A movimentação envolveria, principalmente, produtores de leite. O produtor de leite já vinha sofrendo ao longo dos últimos anos com a perda de rentabilidade e agora precisa lidar com os efeitos do desastre climático.
Assim, alguns deles buscam alternativas. Além disso, observa-se mudanças dos produtores para outras regiões ou mesmo a saída do Rio Grande do Sul, para dar sequência à atividade agropecuária em outros Estados. A Farsul alertou para a possibilidade de abandono da atividade agropecuária. Há grande preocupação com o processo sucessório. É difícil explicar para produtores e suas famílias que duas estiagens e essas chuvas são algo normal à atividade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.