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05/Jun/2024

Plano Safra 2024/2025: preocupação com recursos

Nesta terça-feira (04/06), a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) realizou reunião com a presença do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, do secretário de Agricultura Familiar e Agroecologia do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Vanderley Ziger, e do diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Damaso. O encontro foi produtivo porque colocou na mesma mesa essas autoridades, mas ainda não há uma solução. O setor precisa de um Plano Safra robusto, principalmente no que tange à equalização de juros.

A conta apresentada pelas entidades do agro é em torno de R$ 21 bilhões para a equalização de juros. Os R$ 13 bilhões para subvenção que foram destinados em 2023 não são suficientes este ano. Além disso, é preciso de pelo menos R$ 3 bilhões de seguro rural e auxílio à comercialização. São vários temas importantes e há muita preocupação porque não se vê movimentação muito forte em relação aos diversos órgãos da administração que precisam estar envolvidos nisso. No total, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pede R$ 570 bilhões em recursos para o Plano Safra. Ano passado, o valor foi de R$ 435,8 bilhões. Todos concordam com os argumentos da FPA e do setor, mas é preciso dinheiro e espaço fiscal para o Plano Safra.

Ainda há pendência de uma agenda com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que é quem tem que dar a palavra final, para organizar um Plano Safra contundente e, obviamente, que seja proporcional à crise que o setor enfrentou no começo do ano e final do ano passado, ao problema do Rio Grande do Sul. Agora, cabe ao governo federal buscar essa solução. O prazo é 30 de junho. A FPA espera que o Ministério da Agricultura efetivamente cumpra seu papel de protagonismo e busque uma solução. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.