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05/Jun/2024

G20: empresários farão propostas de políticas públicas

O Business 20 (B20), fórum onde empresários formulam propostas de políticas públicas aos países do G20, está finalizando uma lista com 24 recomendações a serem levadas, a partir do mês que vem, às autoridades das 20 maiores economias do mundo. As recomendações da comunidade empresarial devem endereçar temas como inteligência artificial, produtividade da produção de alimentos, qualificação de capital humano frente às mudanças tecnológicas, descarbonização e mecanismos para agilizar os fluxos comerciais. Em geral, todos os temas da ordem do dia estarão lá. O desenho das recomendações, especificamente, ainda está em curso, mas a partir de meados de julho será possível dar uma visão bem clara e objetiva das propostas.

Desde o início do ano, as propostas estão sendo construídas dentro de oito grupos, sob coordenação da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Encabeçados por grandes executivos brasileiros, entre eles, os presidentes da Embraer, Francisco Gomes Neto, da JBS, Gilberto Tomazoni, da Raízen, Ricardo Mussa, e da Suzano, Walter Schalka, esses grupos são também abertos à participação de líderes empresariais dos demais países do G20 e contam a assessoria das consultorias McKinsey, Bain, Deloitte, Accenture e Boston Consulting Group (BCG). De cada grupo, sairão três proposições, totalizando 24 nos oito, nas seguintes áreas: diversidade e inclusão dos negócios; comércio e investimento; emprego e educação; transição energética e clima; transformação digital; finanças e infraestrutura; integridade e compliance; e sistemas de produção de alimentos sustentáveis.

Assim como o Science20 (S20), da comunidade cientifica, e o Women 20 (W20), focado na promoção da equidade de gênero e no empoderamento econômico das mulheres, o B20 é um dos grupos de engajamento do G20, que neste ano é presidido pelo Brasil. Sua missão é levar as agendas prioritárias do mundo dos negócios aos líderes globais que vão desenvolver as políticas dos países-membros. Se tudo sair como previsto, o documento com as recomendações será levado entre o fim de julho e início de agosto aos líderes do G20. No Brasil, será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A partir daí, inicia-se a fase chamada de advocacy, na qual as proposições serão defendidas pelo B20 nas interações com o setor público.

Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), tem uma série de eventos, reuniões e encontros, do G20 ou do B20, ou de outras atividades análogas, em que há chance de levar essas proposições. Nos dias 24 e 25 de outubro, os empresários de todas as 20 maiores economias do mundo se reunirão em um evento, em São Paulo, de encerramento dos trabalhos do B20. O objetivo é que as recomendações sejam acolhidas, menos de um mês depois, na cúpula do G20, que reunirá nos dias 18 e 19 de novembro chefes de Estado no Rio de Janeiro. As discussões no B20 estão alinhadas aos objetivos de inclusão social, desenvolvimento sustentável e transição energética colocados pela presidência brasileira no atual ciclo do G20. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.