05/Jun/2024
Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o fenômeno meteorológico La Niña retorna ao planeta nos próximos meses e vai causar uma queda nas temperaturas, após um período de El Niño com recordes de calor. O impacto desse resfriamento dos oceanos, no entanto, deve ser muito fraco. Embora o El Niño tenha desaparecido, os primeiros quatro meses de 2024 continuaram batendo recordes de calor, o que não é uma surpresa, uma vez que ciclo do fenômeno geralmente causa o aumento das temperaturas no ano seguinte ao seu surgimento. Segundo a OMM, há 50% de probabilidade de que o trimestre junho-agosto seja um período neutro, entre os dois ciclos, ou que o La Niña tenha início.
O fenômeno La Niña resulta em um resfriamento do Oceano Pacífico oriental durante um período de aproximadamente um a três anos. Causa condições geralmente mais úmidas em algumas regiões de Austrália, Sudeste Asiático, Índia, sudeste da África e Brasil, mas condições mais secas em algumas partes da América do Sul. Também pode contribuir para uma temporada de furacões mais violenta no Atlântico, como já prevê a agência norte-americana NOAA. Mas, um possível retorno do La Niña não será suficiente para alimentar a esperança de um alívio rápido em regiões como o Sudeste Asiático, atingidas desde a primavera por ondas de calor extremas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.