28/May/2024
O Ministério de Relações Exteriores da China se esquivou de responder se enviará uma delegação à cúpula de paz sobre a guerra na Ucrânia, marcada para os dias 15 e 16 de junho, na Suíça e se limitou a dizer que qualquer conferência do tipo precisa ser reconhecida tanto pela Ucrânia quanto pela Rússia, com participação igual de todos os envolvidos. Na semana passada, a China apresentou uma proposta de negociações própria, em conjunto com o Brasil. O plano foi articulado durante encontro do assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, com o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, em Pequim. No documento, os dois países defendem que o diálogo representa a única "solução viável para a crise na Ucrânia".
Brasil e China também expressam apoio a uma conferência internacional de paz "em um momento apropriado" que seja reconhecida pela Ucrânia e pela Rússia, com participação igualitária de todas as partes relevantes, além de uma discussão justa de todos os planos de paz. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tem exortado líderes internacionais a participarem do encontro que acontecerá no próximo mês na Suíça. A Rússia, no entanto, já disse não ver motivo para se engajar na cúpula. Segundo a Bloomberg, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também não deve ir à conferência, mas enviará representantes. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.