24/May/2024
Segundo a Caramuru, a temática da rastreabilidade está na trading de grãos há muito tempo. A empresa produz farelo de soja não transgênico e exporta para a Noruega, país muito exigente em relação à originação do produto e exige rastreabilidade. Se não provar que o grão não é transgênico, a Noruega não compra. Porém, o setor agropecuário brasileiro precisa se comunicar melhor no exterior, a fim de mostrar todas as iniciativas que já existem em larga escala com o tema rastreabilidade e sustentabilidade no campo. Embora o tema rastreabilidade esteja caminhando, com algumas empresas mais adiantadas e outras mais atrasadas, o setor agropecuário como um todo está trabalhando nisso. O Brasil é o melhor lugar do mundo para produzir de maneira sustentável.
A Syngenta afirmou que há anos trabalha com rastreabilidade na sua cadeia produtiva. Esse básico, hoje, já não é um diferencial, mas uma licença para operar. Mas, apesar de a rastreabilidade e sustentabilidade fazerem parte do agro no Brasil, falta comunicar isso. A comunicação se dá de forma errada; tem muita coisa sendo feita e que não é conhecida. É preciso falar da sustentabilidade. Nesta comunicação, as companhias ligadas ao agro precisam de parceiros neutros. A The Nature Conservancy, uma ONG, é um exemplo disso. Ela está muito comprometida com a sustentabilidade e a Syngenta a enxerga como um parceiro neutro, cuja comunicação garante uma efetividade muito maior. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.