24/May/2024

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu, nesta quinta-feira (23/05) durante o encerramento do Simpósio de Tributação Internacional do Grupo das 20 maiores economias do mundo (G20), que uma das tarefas das mais importantes dos governantes é a de repensar o que está acontecendo com o planeta e de como será possível fazer uma reorganização para enfrentar os desafios que estão sendo colocados. O ministro ressaltou que, de um lado, há alta concentração de riqueza e, de outro, fome e crise climática. É preciso repensar o reposicionamento do mundo. Não será possível dar conta das dificuldades a partir das velhas instituições criadas. Será preciso repensar instituições, bancos, organismos internacionais e multilaterais.

A partir daí é que será possível também repensar o financiamento dessa equação, que é difícil. Nenhum país tem crise climática nacional, é global. Da mesma forma, de acordo com o ministro, a concentração de riqueza não acontece apenas dentro de um país. Muitas vezes, a disparidade entre países é maior do que dentro de nações. Isso deveria ser suficiente para assustar qualquer pessoa. Haddad reforçou que até hoje o Brasil tem o desafio de diminuir desigualdade, que tem trabalhado bastante no tema, mas que apenas obtido resultados modestos até aqui. Segundo ele, o Brasil é um microcosmo do que acontece no globo. "Somos o laboratório do que precisa mudar", considerou. A pauta socioambiental exige repensar mecanismos de ação e coordenar internacionalmente para que tenha consequência. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.