23/May/2024
Segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os riscos climáticos podem ser quantificados e devem ser considerados nas políticas fiscais de todos os países. O desafio para política fiscal é materializar os riscos climáticos, que agora são mais frequentes. A política fiscal está tradicionalmente focada no aspecto financeiro, da meta do primário do ano. Mas, a Lei de Responsabilidade Fiscal tem um anexo de riscos, vários riscos, a maior parte judiciários, mas há riscos climáticos, que podem ser quantificados a partir de hipótese sobre a frequência desses eventos extremos.
Cada R$ 1,00 gasto em prevenção economiza R$ 15,00 de reconstrução posterior desastres. A política fiscal, ao levar em consideração esses riscos, pode levar à conclusão de que se gastar R$ 1 bilhão agora, gera economia de provavelmente R$ 15 bilhões na probabilidade de um evento extremo acontecer no horizonte de tantos anos. Esse cálculo não é simples e é difícil de comunicar à população. Mas, a transição climática chegou, e esse cálculo precisa ser feito e incorporado nos riscos fiscais de todos os países, e isso vai justificar a alocação de recursos para esses fins. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.