21/May/2024
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já recebeu cerca de R$ 30 bilhões em consultas para projetos no bojo do Fundo Clima para os próximos três anos. Se houver organização, podem ser apoiados projetos que se sustentam, inicialmente, com a taxa mais favorecida e que promovem a transição climática de modo justo. O País enfrenta um grande desafio no Rio Grande do Sul e os eventos climáticos no Estado vão requerer linhas de crédito para reconstrução. É preciso pensar em linhas para perdas e danos de eventos climáticos.
Ainda há desafios para ampliar os investimentos em infraestrutura e apoiar a nova industrialização brasileira e desenvolver a infraestrutura social, na qual os desafios são maiores porque envolvem investimentos em saúde e educação. É preciso repensar a inserção internacional do Brasil nas cadeias globais e nas cadeias de valor. O Ministério da Fazenda afirmou que o Brasil, na presidência do G20, se focou em prioridades voltadas a soluções. A presidência brasileira no G20 está fazendo uma mudança nas forças tarefas, com reestabelecimento de metas financeiras. A força-tarefa sobre clima traz uma nova maneira de olhar para obstáculos e desafios à frente. A infraestrutura resiliente é uma das prioridades que o Brasil estabeleceu nos grupos de trabalho do G20.
Mas, infraestrutura resiliente depende de financiamento, mobilização, interação e boa avaliação. A Finance in Common (FiCS), afirmou que poderia ser proposta uma estrutura global de acreditação única e exigente para dar acesso fácil a fundos e destacou que o G20 pode adotar uma linguagem mais forte sobre clima para a declaração do grupo no fim deste ano. A ideia é trabalhar numa estrutura financeira inovadora para biodiversidade e clima. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.