17/May/2024
Levantamento parcial da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revela que as tempestades registradas desde 29 de abril no Rio Grande do Sul provocaram pelo menos R$ 9,5 bilhões em prejuízos financeiros, R$ 500 milhões a mais ante o reportado ontem. Os números contabilizam perdas de municípios que enviaram os dados à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
A confederação esclarece que os impactos são informados pelos próprios municípios. São dados parciais, relatados à medida que os danos são contabilizados. A CNM estima que 3,3 milhões de pessoas tenham sido afetadas, sendo que 469 seguem desaparecidas e foram reportadas 151 mortes, de acordo com dados da Defesa Civil e extraídos do sistema do Ministério de Desenvolvimento. A confederação calcula que 460 municípios foram afetados, sendo 320 com reconhecimento estadual e federal de situação de emergência e 46 em estado de calamidade pública.
Destes, apenas 92 municípios informaram os valores de danos e prejuízos, o equivalente aos R$ 9,5 bilhões. Dos prejuízos financeiros relatados, R$ 4,6 bilhões referem-se ao setor habitacional, com 106,5 mil casas danificadas ou destruídas, R$ 2,5 bilhões foram relatados no setor privado e R$ 2,4 bilhões no setor privado. A agropecuária é o setor econômico privado com mais perdas financeiras levantadas, somando R$ 2,008 bilhões.
Dos municípios que auferiram os prejuízos, R$ 1,8 bilhão está relacionado à agricultura e R$ 207,8 milhões à pecuária. A indústria reportou R$ 267,5 milhões em prejuízos. Outros R$ 127,5 milhões foram relatados por comércios locais. No setor público, o levantamento auferiu prejuízos de R$ 1,7 bilhão em obras de infraestrutura (pontes, estradas, drenagem urbana) e R$ 429,6 milhões em instalações públicas, como escolas, hospitais e prefeituras. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.