17/May/2024
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a desaceleração do grupo Alimentação na passagem da primeira para a segunda quadrissemana de maio do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) reflete entraves para medir a inflação, dados os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul. Existe uma inflação em alimentos, mas não é possível medir isso ainda. No Rio Grande do Sul, há desabastecimento de alguns alimentos e a impossibilidade de medir a variação, visto os danos nas cidades. A coleta de pesquisa de preços tem acontecido de maneira alternativa, como a visita em sites de supermercados para avaliar os preços.
A desaceleração de Alimentação não deve ser uma tendência para o longo prazo. A inflação de alimentos in natura vai ficar no radar por mais tempo que o previsto. Destaque para a dinâmica envolvendo o arroz. Existe um certo pânico. Estocar arroz passa a mensagem de que o preço tem que subir porque a demanda está aquecida. O cereal não deve suscitar grandes preocupações, uma vez que boa parte da colheita já foi feita. O que preocupa, porém, é a situação de escoamento. A projeção para o IPC-S de maio é de alta entre 0,25% e 0,40%. A estimativa depende da captação dos impactos do desastre climático no Rio Grande do Sul. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.