13/May/2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai suspender o pagamento de empréstimos por 12 meses exclusivamente para empresas e produtores rurais do Rio Grande do Sul, como resposta emergencial ao desastre ambiental que atinge o Estado. O BNDES vai estar na linha de frente nesse processo de apoio ao Rio Grande do Sul, afirmou Aloizio Mercadante, presidente do banco de fomento. As empresas do Rio Grande do Sul podem optar por pagar esses 12 meses ao fim ou ao longo do financiamento. Serão beneficiados majoritariamente micro e pequenos empreendedores.

Para viabilizar empréstimos para micro e pequenas empresas da região, o banco de fomento proverá R$ 500 milhões via fundo garantidor. A garantia viabilizará R$ 5 bilhões em empréstimos para micro e pequenas empresas com bancos. É o instrumento mais eficiente para alavancar o crédito. A garantia oferecida pelo BNDES servirá para qualquer banco. As empresas poderão procurar recursos com a garantia no banco com o qual trabalha. O BNDES vai acionar o FGI (Fundo Garantidor para Investimentos) e vai garantir o empréstimo.

Porém, o setor privado também terá um papel relevante na recuperação da economia do Rio Grande do Sul. O setor privado tem que comparecer na reconstrução. Muitas empresas já estão procurando o BNDES para estar junto nesse esforço. Uma parte dos recursos direcionados ao Rio Grande do Sul faz parte do Orçamento e já está encaminhada, e o banco poderá buscar recursos no exterior para melhorar a capacidade de financiamento e reconstrução local. O que o BNDES está fazendo é o crédito para o Rio Grande do Sul.

A prioridade agora são as vítimas. Tem que proteger os desabrigados, reconstruir a infraestrutura. As medidas não são suficientes, são emergenciais, são essenciais. Serão estudadas novas medidas. Essa primeira resposta vem com medidas muito consistentes e já devem começar a dar um alívio. As empresas do agronegócio são muito fortes no Rio Grande do Sul e podem ter novos instrumentos para buscar a recuperação. O BNDES terá que entrar com novas medidas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.