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10/May/2024

Real seguirá pressionado nos próximos trimestres

Segundo a Capital Economics, apesar da desaceleração do ritmo de cortes de juros no Brasil, o Real deve sofrer nos próximos trimestres. O Comitê de Política Monetária (Copom) cortou a taxa Selic em 0,25%, para 10,50%, com placar dividido. A decisão dividida revela um forte contingente de 'doves' no Banco Central, com diretores com postura mais tolerante à inflação. Esse número provavelmente vai subir no próximo ano, quando o governo aponta mais membro para o Copom, o que pode levar a trajetória de baixa das taxas de juros. O diferencial entre juros internos e externos já se estreitou ao longo do ciclo de redução da taxa Selic promovido pelo Banco Central nos últimos meses, o que diminuiu a atratividade das operações de carry trade.

Embora se espere agora uma flexibilização um pouco menor do que o previsto anteriormente, há dúvidas se o carry venha a ser um vento favorável para o avanço da moeda, como aconteceu em grande parte de 2022 e 2023. Além do diferencial de juros menor e da perspectiva de um Banco Central menos combativo, outros fatores devem jogar contra o Real nos próximos trimestres. Os prêmios de riscos associados à taxa de câmbio estão em níveis baixos, tendo em vista a projeção de crescimento menor da economia e aumento das preocupações fiscais. Além disso, deve haver queda de alguns preços de commodities exportadas pelo Brasil ao longo do próximo ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.