03/May/2024

Os planos do E-agro, plataforma de soluções financeiras e não financeiras do Bradesco, são comemorar seu primeiro ano de vida na Agrishow com R$ 1 bilhão em negócios e dobrar o montante até o fim de 2024. A expectativa é crescer em ritmo mais acelerado, porque, agora, com a entrada do Plano Safra, há a oferta de recursos pela plataforma também. O produtor espera até o Plano Safra para fazer as compras dele de insumos e de máquinas, que são o grande volume do setor. Muitos seguraram as compras até então, devido ao cenário de safra menor e preços de grãos mais baixos.

O agricultor está mais conservador mesmo, porque vem de dois anos muito bons. Está racionalizando e se planejando mais, mas logo vai precisar comprar para a safra de verão (1ª safra 2023/2024). O E-agro foi lançado no ano passado, com o objetivo de se aproximar do produtor rural, facilitar o acesso ao crédito e alcançar pequenos produtores, porém tudo isso sob a ótica da digitalização. O negócio funciona como um marketplace, por meio de parcerias com empresas de máquinas, infraestrutura e insumos, com as vendas atreladas à aquisição de crédito mais barato.

Entre as 50 marcas parceiras, estão John Deere, New Holland, Boa Safra e Bauer. O crédito oferecido dentro do E-agro é atrativo. Como é uma plataforma digital, você tem menos custo de serviço dentro da própria Cédula de Produto Rural (CPR), com taxas que variam de 12,6% a 16,7%. O produtor tem achado essa taxa bem interessante porque, especialmente nesta última safra, em que o recurso do governo se esgotou bem rápido. Via de regra, cerca de 80% do financiamento fica nas mãos do setor privado. Não há muita perspectiva de que isso mude, mas o banco trabalha para fazer fundings mais baratos, para trazermos outros recursos para o agricultor. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.