30/Apr/2024

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que a redução da taxa de juros a produtores com práticas socioambientais será aplicada no Plano Safra 2024/2025, que começa em 1º de julho e se estende até 30 de junho de 2025. A intenção é continuar com o objetivo de mostrar ao mundo que a produção brasileira é sustentável. Premiar os produtores rurais com taxas de juros cada vez mais acessíveis é um dos objetivos. A redução dos juros aos produtores "sustentáveis" é uma promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda antes de tomar posse. No ano passado, o Executivo iniciou a concessão, limitada ao bônus de 0,5% aos produtores com Cadastro Ambiental Rural validado (menos de 1% do contingente de produtores brasileiros).

Agora, o Ministério da Agricultura busca ampliar essa redução para as práticas ambientais, como o uso de bioinsumos e a adoção de práticas de agricultura regenerativa, o que exige regulamentação. O ministro afirmou também que a ampliação do orçamento do seguro rural e a maior disponibilidade de recursos aos produtores rurais serão as premissas básicas do Plano Safra. Ampliar o seguro rural é fundamental em momento de intempéries climáticas. Os produtores estão com renda achatada e o Estado tem de colocar mais recursos aos produtores. Sobre se o pedido da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), de R$ 570 bilhões para o Plano Safra, é factível de ser atendido, Fávaro lembrou que no ano passado o valor anunciado, de R$ 436 bilhões, superou o demandado, de R$ 409 bilhões.

O governo compreende que é um momento que necessita de mais recursos porque o produtor está com a receita comprometida. É um pleito desafiador de ser atendido, mas, com as várias maneiras pensadas de incrementar os recursos no Plano Safra, será possível atingir, se não na totalidade, muito próximo do pleito sugerido pela CNA. O ministro da Agricultura e Desenvolvimento Familiar (MDA), Paulo Teixeira, anunciou que o próximo Plano Safra da agricultura familiar será o maior da história. Foi ressaltado o objetivo de mecanizar cada vez mais o pequeno produtor e a assinatura de convênios com as cadeias de frutas, leite e pecuária para integração desse agricultor, além dos esforços do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pacificar o campo e de fazer a transição de uma agricultura menos química e mais biológica. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.