22/Apr/2024
O G7 está preocupado com o fato de as políticas e práticas não mercantis da China estarem conduzindo a um excesso de capacidade prejudicial, que prejudica os trabalhadores, as indústrias e a resiliência econômica dos países. Em comunicado, o grupo das sete economias mais desenvolvidas do mundo diz que uma China em crescimento que cumpra as regras internacionais seria de interesse global. Foi reiterada a importância de garantir condições de concorrência equitativas e um ambiente de negócios transparente, previsível e justo.
O respeito pelo sistema comercial multilateral baseado em regras e em princípios de mercado tem de ser a marca das nossas relações, para proteger os nossos trabalhadores e empresas de políticas e práticas injustas e não mercantis, incluindo a transferência forçada de tecnologia ou a divulgação ilegítima de dados, que distorcem a economia global e prejudicam a concorrência leal. O G7 afirmou que protegerá os trabalhadores e comunidades empresariais de práticas injustas, incluindo aquelas que levam ao excesso de capacidade, criam vulnerabilidades na cadeia de abastecimento e aumentam a exposição à coerção econômica, uma vez que reconhece que a resiliência econômica exige redução de riscos e diversificação sempre que necessário. Foi reafirmada a necessidade de defender os princípios da Carta das Nações Unidas na sua totalidade. A este respeito, apela à China para que pressione a Rússia a pôr fim à sua agressão militar.
Foi expressa forte preocupação com as transferências para a Rússia provenientes de empresas na China de materiais e componentes de dupla utilização para armas e equipamentos para produção militar. O G7 reafirmou a importância da paz e da estabilidade através do Estreito de Taiwan como indispensáveis para a segurança e a prosperidade de toda a comunidade internacional e apelamos à resolução pacífica das questões através do Estreito. Além disso, declarou que não há mudança na posição básica dos membros do G7 em relação a Taiwan, incluindo as políticas declaradas para a China. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.