18/Apr/2024
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) avaliou que a política de autossuficiência em grãos, carnes e sementes da China pode trazer impactos ao agronegócio exportador do País, mas também destacou que há limites nessa estratégia, inclusive pela escassez de áreas para produção agrícola, o que manterá o protagonismo dos produtores nacionais na relação comercial. A China é um parceiro que preferiria se apoiar no suprimento local, mas eles também são pragmáticos. As terras aráveis já estão ocupadas. No caso da soja, por exemplo, eles teriam de substituir culturas. Só assim produziriam mais.
O melhor caminho para o aumento da participação brasileira na pauta exportadora da China é a diversificação dos produtos. O milho, por exemplo, aumentou a presença no país asiático, ocupando a parcela do mercado chinês que concentrava as compras dos Estados Unidos e da Ucrânia. Em contrapartida, há risco de alguns produtos concentrarem seus embarques para a China, caso da carne bovina. A indústria nacional de carne bovina chegou a ter 72% das exportações para a China. Isso é um risco. Setores que estão assim podem se tornar perdedores. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.