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18/Apr/2024

Cenário externo e câmbio podem pressionar inflação

Segundo a Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe), o cenário de incerteza geopolítica, na esteira de um agravamento das tensões entre Irã e Israel, somado ao movimento recente de desvalorização do Real pode até pressionar a inflação doméstica à frente, mas não a ponto de haver uma disparada significativa nos preços. Um aumento no preço do barril de petróleo tende a trazer pressão para a inflação do curto prazo, sobretudo com possíveis aumentos no preço da gasolina e do diesel, mas ainda é cedo para fazer qualquer avaliação.

O outro ponto de atenção é o câmbio, que poderia ter um impacto mais generalizado em preços de alimentos e itens industrializados. Porém, essas pressões, se vierem a se concretizar, seriam de curto prazo e, por ora, não tendem a trazer mudanças significativas para o cenário de inflação do País em 2024. A projeção para o IPC-Fipe do ano segue de 4,2%. Pode ser que chegue a um 4,5%, mas o cenário atual é dos principais grupos do indicador com inflação controlada. O IPC-Fipe desacelerou a 0,23% na segunda quadrissemana de abril, após alta de 0,26% na primeira leitura do mês.

O resultado veio dentro da normalidade, com a continuidade da descompressão sazonal do grupo Alimentação (0,75% para 0,57%); o grupo Transportes (-0,07% para -0,02%) bem controlado, ainda sem pressão dos combustíveis; e a também já esperada aceleração de Saúde (0,46% para 0,66%), como efeito do reajuste de medicamentos do período. O IPC deve encerrar abril com alta de 0,33%, residualmente acima da variação de 0,26% de março. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.